quinta-feira, 29 de julho de 2010

Quando eu estava sozinho



você ouviu a minha voz. As lágrimas que caiam, com as suas mãos as enxugou. E naquela cruz, Tu acreditou em mim. E pelo teu sangue ali derramado, hoje eu estou livre. 


Tento entender o que foi que Deus viu em minha vida para que ele me amasse tanto assim. Tenho tantas falhas, tantos pecados, erros e defeitos e mesmo assim tenho encontrado o amor dEle para comigo todos os dias.
Como pode alguém que nós nunca vimos, nos amar dessa forma? Que amor esse?


Por tantas vezes eu estivesse só. Por noites a fio eu sofri calado, sem um amigo pra me ajudar, pra me consolar. Pra me dizer palavras que acalmem o meu coração. E mesmo nesses momentos mais difíceis da minha vida, eu pude te encontrar. Não como alguém que estava ali por obrigação, ou por dever de estar ali do meu lado. Não por pena ou compaixão. Mas porque me amava.
Por várias noites eu desejava ter alguém do lado naquele momento tão difícil em que eu meu encontrava. Mas não achava ninguém. E sozinho, calado, com as lágrimas nas mãos, trancado no meu quarto, quando eu pensava que mais ninguém estaria ali, eu começava a te sentir. Mesmo com as luzes apagas eu te sentia. Mesmo com as luzes apagadas eu podia sentir a tua Luz naquele lugar.
E acabado sendo inundado por tamanho Amor no qual não me cabe tentar entender, mas viver.


Pois eu sei que quando eu estou sozinho, Tu escutas a minha voz. Enxuga as minhas lágrimas. E naquele cruz eu pude ver quão grande é teu amor por mim. E por esse amor eu quero morrer.


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